15 de novembro de 2011

Seja um pálio de luz desdobrado. Sob a larga amplidão destes céus Este canto rebel que o passado vem remir dos mais torpes labéus! Seja um hino de glória que fale de esperança, de um novo porvir!  Com visões de triunfos embale, quem por ele lutando surgir! Liberdade!  Liberdade! 
Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade, dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora, tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora, acha irmãos, não tiranos hostis. Somos todos iguais!  Ao futuro, saberemos, unidos, levar nosso augusto estandarte que, puro 
Brilha, ovante, da Pátria no altar! Liberdade!  Liberdade!


Se é mister que de peitos valentes, haja sangue em nosso pendão, sangue vivo do herói Tiradentes batizou este audaz pavilhão! Mensageiros de paz, paz queremos, é de amor nossa força e poder, mas da guerra nos transes supremos, heis de ver-nos lutar e vencer! Liberdade!  Liberdade!

Do Ipiranga é preciso que o brado, seja um grito soberbo de fé! O Brasil já surgiu libertado, sobre as púrpuras régias de pé. Eia, pois, brasileiros avante!  Verdes louros colhamos louçãos! 
Seja o nosso País triunfante, livre terra de livres irmãos! Liberdade!  Liberdade!
(Hino da Proclamação da República)

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